Resíduos de serviços de saúde (RSS), usualmente denominados de lixo hospitalar, são os rejeitos resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, que, por suas características, oferecem risco de contaminação e, por isso, necessitam de processos de manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final.
A autoclave abrange resíduos como os biológicos (cultura, inóculos e outros); sangue e hemoderivados; resíduos perfuro cortantes, cirúrgico, com exceção de peças anatômicas; e resíduos decorrentes da assistência ao paciente como secreções, excreções e outros. O processo de autoclavagem consiste em manter o material contaminado em contato com um vapor de água sob pressão, em temperatura elevada, garantindo condições de alta temperatura (entre 105 e 150°C) por um período de tempo suficiente para matar os micro-organismos, obtendo uma alta eficiência de desinfecção. Além disso, este processo causa baixo impacto ambiental e requer capacitação, custos de investimentos e operação medianos, se comparados a outras tecnologias, como a incineração, por exemplo.